A lenda do Yaobikuni é uma história real do folclore japonês. Ela conta a história de uma freira que comeu a carne de uma sereia e foi amaldiçoada para sempre[1]. O nome "Yaobikuni" pode ser traduzido literalmente como "A Freira dos Oito Centos Anos", e personagens Yaobikuni podem ser encontrados em outras mídias contemporâneas japonesas, como a série de mangás Blade of the Immortal.
Um Tsuchinoko é um animal mítico japonês, e o governo japonês realmente oferece uma recompensa para aquele que capturar um vivo. No jogo, Tomoko Maeda vê um Tsuchinoko entrando num tubo nos esgotos e acha um cartaz de recompensa por um Tsuchinoko. Além disso, Kyoya Suda descobre um Tsuchinoko vivendo numa banheira, na casa abandonada Tabori. Shiro Miyata também acha papéis caídos no chão por Naoko Mihama, que carregava a edição de número #8 da revista "Occult JAPAN", que contava com detalhes a história de um Tsuchinoko em um sítio de um assassino em série.
O peixe voador encontrado em Gojaku Peak é uma história comum entre o povo japonês, usado em muitos animes, mais notavelmente em Eureka Seven. Muitos acreditam que um peixe voador também pode ser conhecido como um rod na criptozoologia.
Problemas com a censura causaram várias mudanças pequenas no jogo até a sua liberação na América. Kyoya Suda, Miyako Kajiro e Tomoko Maeda tiveram suas datas de nascimentos verdadeiras omitidas nos documentos encontrados no jogo, ao que lhes diz respeito; Miyako e Tomoko mudaram suas idades de 14 para 17, e Kyoya de 16 para 18.
Um dos trailers do jogo teve partes cortadas quando foi exibido na televisão japonesa. Tudo isso porque alegavam a sua natureza assustadora. O trailer mostrava uma garota enforcada em uma das janelas, apelando para os pais que, para seu horror, descobriram que a sua filha era um Shibito.
Embora a capacidade de usar o sightjack da série de videogame não estar presente no filme, há vários momentos no qual a câmera assume a perspectiva de um Shibito. Esta é uma referência clara ao jogo no qual, vendo-se rapidamente através dos olhos do Shibito, o jogador pode ficar alerta do perigo.
Outra notável adaptação do jogo é o uso de uma música que toca durante a cena em que Yuki entra num mercado a céu aberto e pergunta-se para onde foram todos os moradores da ilha. Está música pode ser encontrada num documento que o jogador pode ver nos arquivos do segundo jogo. Aliás, a capa de um disco de vinil que aparece em uma das bancadas do mercado é a mesma capa deste arquivo que pode ser encontrado durante o jogo.
O folclore da sereia é muito parecido com a Lenda de Yaobikuni, encontrada no primeiro jogo.
Silent Hill
A trama de Silent Hill é criada tendo várias inspirações em filmes, livros e séries de horror. Tem, também, por base, teorias da parapsicologia e da filosofia[1]. Considera-se que o pensamento humano tem uma certa energia psíquica que é forte de acordo com o poder do pensamento. Essa energia é capaz de se manifestar no ambiente em volta da pessoa, em geral, ou em outras pessoas, em particular. Uma experiência[2] feita por Masaru Emoto, apesar de não comprovada cientificamente, mostra que cristais de água pura tinham estruturas que se apresentavam diferentemente de acordo com o pensamento a que era submetida. A forma dos cristais era bela ou feia, dependendo se o pensamento era positivo ou negativo, respectivamente. Em outras palavras, as consequências da atividade psíquica de uma pessoa não são limitadas apenas a si, mas pode haver efeitos externos. Essa força psíquica pode ser acumulada num ambiente e alterá-lo psicologicamente de acordo com o caráter do pensamento[3]. Baseado nisso, cria-se o "mundo alternativo" ou "das sombras" dos jogos. Esses mundos são reflexos dos pensamentos e emoções do personagem ou personagens em questão no jogo. Mas, além do "mundo alternativo", os monstros também são reflexos do estado emocional dos protagonistas.
O título, por si só: "Silent Hill", (Colina Silenciosa) insinua uma cidade muda, sem habitantes. É uma cidade isolada que fica ao lado do Lago Toluca, num estado dos Estados Unidos, que, como em muitas cidades pequenas de histórias de terror e filmes, é permeada por um antigo mal demoníaco e tem criaturas rondando as ruas e os prédios, que só podem ser vistos por pessoas "especiais". Como uma descrição, na capa do próprio disco do jogo, dizia: "Toda cidade tem seus segredos. Alguns são apenas mais nefastos do que outros". A cidade, continuamente, troca entre a nossa realidade e a decadência do "outro mundo", sempre criado pela mente perturbada de um dos personagens do jogo. No primeiro jogo, os protagonistas, que possuem uma ligação preliminar com o local, vão até o que parece ser uma cidade abandonada; no segundo, terceiro e quarto jogos, a cidade atrai pessoas que tem alguma conexão prévia com ela.
A localização exata da cidade de Silent Hill é complexa. O jogo retrata a cidade como pequena, segmentada, envolta em névoa, que, no filme de 2006, tem como explicação uma intensa e eterna chuva de cinzas devido ao incêndio de uma mina de carvão no subsolo da cidade. Cercada por grandes montanhas e flanqueada por um lago, poderia ser qualquer uma de cem cidades nos Estados Unidos. O manual do primeiro jogo descreve Silent Hill como uma pequena cidade de férias na Nova Inglaterra, e o que cerca a cidade, particularmente a neblina, é similar à região. A cidade pode estar localizada no norte da Nova Inglaterra, possivelmente no estado de Maine (cenário de muitos dos livros de terror de Stephen King). No terceiro jogo, é citado a cidade de Portland como uma cidade próxima a Silent Hill. Portland é uma região metropolitana de Maine, além de ser terra natal de Stephen King. No segundo jogo, o número das placas em todos os carros são de Michigan. O quarto jogo se passa numa cidade chamada Ashfield, que relembra Fall River, Massachusetts, cidade da famosa assassina Lizzie Borden.
Evidências da localização de Silent Hill podem ser vistas no primeiro jogo, quando Harry procura a escola. Afixado às paredes, há algo que parece "Chicago News", escrito em negrito. Com os rochedos próximos, é possível que a cidade esteja próxima do Lago Michigan. É certo, porém, que Silent Hill possa estar situada no meio do nada (os sinais das placas em Silent Hill 2 indicam longa distância entre Silent Hill e as cidades vizinhas).
A cidade de Silent Hill é, também, localizada próximo a um grande lago chamado Toluca, o que sugere que esteja localizada ao sudeste da Califórnia, onde também há um lago chamado Toluca. Isso é reforçado pelo fato de que o carro de Douglas Cartland, em Silent Hill 3, tem marcas da Califórnia. E, somado a isso, Silent Hill 3 não começa em lugar nenhum da cidade, na qual só é visitada na segunda metade do jogo quando Douglas e a protagonista do jogo, Heather Mason, entram, depois de uma longa viagem de carro, à noite. Novamente, isso dá muita ambigüidade sobre onde está Silent Hill.
No entanto, a trilha sonora da versão Japonesa de Silent Hill 4: The Room dá o endereço para o Heaven's Night, um clube de striptease, em Silent Hill, e o estado é listado como Maine. Então, muitos fãs decidiram que Silent Hill está em Maine. A adaptação para filme, que foi lançado no dia 21 de Abril de 2006, coloca Silent Hill no condado fictício Toluca, Virgínia Ocidental.
Ao mesmo tempo, enquanto Silent Hill é uma cidade turística e de passeio, o "outro mundo" que os protagonistas encontram (com as paredes pulsando e criaturas a espreita), pode ser entendida como sendo manifestações físicas da escuridão das mentes deles, de outros personagens e de pessoas há muito tempo mortas. Simplificando, a cidade pode possivelmente estar na mente dessas pessoas.
[editar] Origem
A origem de Silent Hill data do século XVII, antes da chegada dos colonizadores ingleses. A área era um lugar sagrado, onde os nativos indígenas americanos conduziam rituais religiosos e referenciavam a cidade como "O local dos espíritos silenciados". Por volta de 1607, começa a colonização dos EUA, mas, só em meados de 1600, os colonos ocupam o território de Silent Hill. No começo do século XVIII, acontece uma terrível epidemia na cidade e os habitantes a abandonam. Nesse século, os EUA declaram independência e George Washington é eleito o primeiro presidente.
Quando estoura a Guerra de 1812, a cidade é repovoada como uma colônia de prisão, então a Prisão Silent Hill (um dos locais do segundo jogo) é construída e só então a cidade recebe o nome de Silent Hill. Muitas pessoas morreram nessa terra e por causa dos pensamentos e sentimentos dos prisioneiros, a energia original da cidade foi gradualmente aumentada e distorcida.
Uma nova epidemia ocorre e o Hospital Brookhaven é construído para contê-la. Em 1830, começa a remoção forçada dos índios nativos. Por volta de 1840, a Prisão Silent Hill é fechada e, sobre esse terreno, é construído a Sociedade Histórica de Silent Hill, que reúne documentos e obras de artes da origem da cidade. Em torno de 1850, é descoberto uma mina de carvão, posteriormente chamada de Wiltse, revitalizando a cidade.
Em 1861, começa a Guerra Civil Americana (Guerra de Secessão), Patrick Chester (que é homenageado com uma estátua no Lago), participa na guerra junto com seu filho. Em 1862 o campo de prisão Toluca foi construído para prisioneiros de guerra. Entre 1865 e 1866 é o ponto máximo da Guerra Civil e o Campo de prisão é transformado na Prisão Toluca. Em torno de 1890 nos EUA, a resistência dos nativos americanos termina e em Silent Hill, pessoas começam a desaparecer. No começo do Século XX a Prisão Toluca fecha e a mina de carvão Wiltse pega fogo e com isso, Silent Hill se torna uma cidade turística, em decadência.
Em Novembro de 1918, num dia nublado, um barco chamado Pequena Baronesa desaparece no lago e, desde então, nunca mais se teve pistas, nem da embarcação, nem dos catorze tripulantes e turistas. A partir de 1939, estranhos incidentes ocorreram no Lago Toluca e algumas pessoas diziam ver mãos esqueléticas saindo da água para tentar agarrar os barcos que passavam e depois voltando para o fundo do lago. Durante uma data desconhecida, o prefeito de Silent Hill morre de repente e os integrantes da equipe de desenvolvimento turístico da cidade morrem um a um de acidente[4]
Saiba mais
para quem pensa que Silent Hill parou nos jogos e filmes saiba que esta enganado tem ate livros dele tambem,confira os livros.
Todos os livros são oficiais e disponíveis apenas no Japão.
[ Lost Memories (2003)
Um guia que detalha vários aspectos dos primeiros três jogos com simbolismo e idéias por trás dos jogos e durante o processo de produção. Originalmente lançado junto com a versão original de Silent Hill 3, o livro ganhou versões não oficiais traduzidas em diversas línguas fora do Japão.
[] Drawing Block: Silent Hill 3 Program (2003)
Livro de imagens vendido junto com as edições limitadas do Silent Hill 3, ela vinha junto com o DVD Lost Memories e dois pôsteres.
[] Silent Hill (2006)
Adaptação do primeiro jogo da série em forma de novela por Sadamu Yamashita. Ela é dividida em três capítulos: Névoa, Escuridão e Pesadelo.
] Silent Hill comic
São bandas desenhadas (português europeu) ou histórias em quadrinhos (português brasileiro) escritas por Scott Ciencin com desenhos de Ben Templesmith (Dying Inside #1 e 2), Aadi Salman (Dying Inside #3, 4 e 5), Shaun Thomas (Paint It Black e Among The Damned) e Nick Stakal (Grinning Man, Dead/Alive #1 até 5),Steph Stamb (Sinner's Reward), elas foram publicadas pela IDW Publishing
A história de Silent Hill é densa e, tem referências a outros trabalhos. Os designers do jogo claramente se inspiraram em muitas fontes de ficção científica e horror. Os criadores acharam maneiras interessantes de integrar suas referências ao jogo. O folclore norte-americano é uma das influências, assim como também o japonês, que pode ser percebido em todos os jogos, já que, de acordo com uma crença nipônica, nos jogos os pensamentos e emoções de indivíduos que morreram ainda permanecem amaldiçoando a cidade (filmes como The Ring, The Grudge e Dark Water mostram claramente essa idéia), isso somado ao "poder" do criador do "outro mundo", cria a realidade alternativa vista em diversos lugares da cidade.
Todos os quatro títulos de Silent Hill contém referências do filme Jacob's Ladder. Silent Hill gradualmente declina da normalidade estilizada e decai para o que parece uma lembrança próxima da estética visual do filme. E os monstros de Silent Hill, a maioria das vezes, aparecem com as mãos tremendo rapidamente de lado a lado, de um jeito anti-natural e bizarro, uma ligação direta com o estilo visual de Jacob's Ladder. Silent Hill 2 implica a noção da cidade ganhar aspecto de purgatório pessoal, outra similaridade com o tema do filme. Outra referência forte é no jogo Silent Hill 3, no qual usa o nome Bergen Street para a estação de metrô onde Heather se encontra. A estação de Bergen Street é uma parte significante em Jacob's Ladder e o cenário se parece muito. Similarmente, o "Mundo do Metrô" em Silent Hill 4: The Room, que é surreal e tem saídas bloqueadas, parece muito com o filme.
O livro Parque Jurássico (português europeu) ou Parque dos Dinossauros (português brasileiro) e seu autor, Michael Crichton, são mencionados no jogo, sendo o sobrenome deste, nome de uma rua na Área Comercial no mapa de Silent Hill. O dinossauro pterodáctilo é referenciado na forma de um dos monstros, além de possivelmente ser o que Alessa mais gostava, como se pode ver pelo jogo em desenhos feitos por ela em seu quarto.
O livro House of Leaves e seu uso da física dos espaços impossíveis pode ter influenciado na série, principalmente no Silent Hill 2, que tem corredores praticamente intermináveis e buracos no chão onde não se sabe onde vão acabar e nem o quanto James desceu até chegar ao lago Toluca.
A série cult de televisão Twin Peaks é dita tendo uma influência em muitos aspectos dos jogos. Ambos jogo e série de TV se passam numa cidade de férias. As seqüências de sonho de David Lynch na série são muito parecidas com o surrealismo que ocorre através do jogo. Uma das casas em Silent Hill tem uma grande figura de uma coruja, que é proeminentemente usada nas imagens de Twin Peaks.
A casa de Dahlia Gillespie é copiada da casa de Andrew Wyeth em Christina's World, que foi baseado na casa real de Olson em Cushing, Maine.
O Incubus de Silent Hill no final do jogo é visualmente baseado no Baphomet. Silent Hill 3 também contém referências à Sandalphon e seu irmão gêmeo Metatron, um anjo detalhado na Cabala. Dahlia Gillespie menciona o nome Samael, um arcanjo Hebreu, conhecido na religião cristã como o anjo da morte, ou a décima praga do Egito. Samael é mencionado como "O Torah" que barganha com Yaweh se poderia ou não comer a alma de Moisés. Samael significa "Veneno de Deus", em hebraico.
Cadeiras de rodas são figuras que sempre aparecem na série. Em Silent Hill um chefe, Cybil, é encontrada sentada numa cadeira de rodas, e muitas outras são vistas no decorrer do jogo. Em certo ponto de Silent Hill 3, Heather passa por uma parede de vidro. Do outro lado tem uma cadeira de rodas vazia do lado de fora de uma sala que parece ser um instituto de doenças mentais. Isso fortemente relembra uma proeminente imagem do filme Session 9. Outra cadeira de rodas pode ser encontrada jogada no piso, sua roda ainda girando relembrando uma cena de Jacob's Ladder. Em Silent Hill 4: The Room, o jogador é atacado por cadeiras de rodas que não podem ser combatidas. Uma cadeira de rodas vazia é também uma imagem recorrente do filme The Changeling.
Através da série, é percebido claramente que tem três níveis de realidade. O "Nível Superior" é onde as pessoas vivem suas vidas normais, tendo dificilmente algumas possíveis diferenças com cidades desse tipo. O segundo nível é chamado de Silent Hill "Neblina" (ou "Alternativa" Silent Hill), onde todas as coisas estão sob quase nenhuma visibilidade, similar a The Mist, de Stephen King (a história favorita do desenvolvedor da série)
[carece de fontes?]. Alguns monstros são visíveis nesse ponto, mas a cidade em sua maioria está praticamente imutável. A terceira camada, onde a real corrupção da realidade permanece, pode ser chamada de "outro mundo", ou como é comumente chamada Silent Hill escura. Essa escuridão não é somente física, mas também é usada para colocar o jogador no caminho, mas corresponde também ao tipo de monstros encontrados ali. Esse Outro Mundo é o centro podre da cidade. No entanto, recentes adaptações para revistas em quadrinhos somente tem trazido duas camadas, onde Silent Hill está de fato abandonada e monstros infestam a cidade fantasma. Paint It Black aponta que os cabos, a energia e os telefones funcionam no limite da cidade e que os estoques de comida são renovados.
Apesar da cidade de Silent Hill ser oficialmente localizada em algum lugar da Nova Inglaterra, tem um lago na cidade chamado Toluca, nomeado depois do real lago Toluka no sul da Califórnia, próximo de Burbank, norte de Hollywood, e Studio City. O diretor David Lynch historicamente comeu um lanche no restaurante Bob's Big Boy todo dia, por aproximadamente sete anos seguidos. Esse particular Bob's Big Boy é localizado no lago Toluca, CA na Riverside Drive, rua abaixo do Warner Bros. Studios e Universal Studios.
Uma versão cinematográfica de "Silent Hill" foi lançada em 21 de Abril de 2006 nos cinemas americanos, chegando apenas em 18 de Agosto no Brasil com o título de Terror em Silent Hill. O filme foi produzido com muito esmero pela equipe de produção, pois seguiu os aspectos técnicos do jogo, porém com certas adaptações bruscas no roteiro.
Tanto os jogos quanto o filme mostram, também, influências do giallo, estilo de cinema de terror e suspense produzido na Itália desde os anos 60 até os 80 e defendido com maestria por gênios da cinematografia italiana como Dario Argento, Mario Bava, Lucio Fulci, dentre outros.
A cidade Centralia, localizada na Pensilvânia, também foi usada como inspiração na produção de Silent Hill. Em 1962 houve um acidente em uma mina de carvão subterrânea. Devido a grande quantidade de carvão mineral encontrada na região, causou um enorme incêndio, e deixou toda a cidade coberta de fumaça. Apesar da semelhança entre a cidade fictícia e a cidade Centralia, a neblina densa que persiste em atrapalhar a visão do jogador foi elaborada para fins estratégicos na produção do jogo, uma vez que o jogo explora toda a capacidade gráfica conhecida da plataforma em que rodava, PlayStation. Como o console tem recursos gráficos limitados, a neblina foi feita para evitar que os efeitos building do jogo fossem notados, ou seja, os efeitos que denotavam a construção do cenário em função da distância da "câmera", sendo que seria impossível que todos os gráficos estivessem carregados simultaneamente, assim só a pequena área visível pelo jogador estaria em processamento evitando slowdowns[9].
Resident Evil
Resident Evil é baseado no jogo Sweet Home,[2] o qual é baseado no filme japonês, スイートホーム (Suiito houmu). Sweet Home foi lançado apenas no Japão em 1989 para o Famicom (Nintendo Entertainment System). Resident Evil herdou muitos dos elementos Sweet Home incluindo a mansão, os quebra-cabeças e até a tela de carregamento na forma de uma porta que se abre. Enquanto os jogos iniciais da série foram anunciados no mercado asiáticos e ocidentais sob o título “BioHazard”, a ramificação americana da Capcom mudou o título para Resident Evil alguns meses antes do lançamento. Apesar de nenhum motivo oficial para mudança ter sido divulgado, é dito que o motivo para a troca foi referente a uma quebra de patente, provavelmente pelo fato do nome BioHazard nos EUA pertencer a uma banda
Livros
A série de vídeo game Resident Evil foi adaptada de uma série de livros escritos por S.D. Perry. Apesar dos livros seguirem o enredo do jogo fielmente na maioria das vezes, certos detalhes e partes do enredo são diferentes das do jogo pelo fato de terem sido lançados antes de algumas seqüências do jogo. Junto a isso, S. D. Perry também escreveu dois livros originais de Resident Evil, passados entre eventos ocorridos em certos jogos.
Adaptações do jogo
- The Umbrella Conspiracy - Adaptação do Resident Evil original. Escrito por S.D. Perry, 1998, ISBN 0-671-02439-6.
- Caliban Cove - Um livro original, contando a história passada na ficcional ilha de Caliban Cove. O livro mostra Rebecca, em uma tentativa de deter um cientista de disseminar uma forma modificada do T-Virus, com a ajuda de uma unidade norte americana da S.T.A.R.S. Escrito por S.D. Perry, 1998, ISBN 0-671-02440X.
- City Of The Dead - Adaptação de Resident Evil 2. Escrito por S.D. Perry, 1999, ISBN 0-671-024418.
- Underworld - Um livro original que mostra Claire, Rebecca e Leon Kennedy na tentativa de fechar a Umbrella antes que suas armas biológicas sejam lançadas. Alguns sobreviventes da S.T.A.R.S. norte americana aparecem neste livro. 1999, ISBN 0-671-024426.
- Nemesis - Adaptação de Resident Evil 3: Nemesis. Escrito por S.D. Perry, 2000, ISBN 0-671-178496-X.
- Code Veronica - Adaptação de Resident Evil Code: Veronica. Escrito por S.D. Perry, 2001, ISBN 0-671-78498-6.
- Zero Hour - Adaptação de Resident Evil 0. Escrito por S.D. Perry, 2004, ISBN 0671785117.
Adaptações do filme
A segunda série de livros sobre Resident Evil, baseada nos filmes, foi escrita por Keith R.A. DeCandido.
- Resident Evil: Genesis - Adaptação do primeiro filme. Escrito por Keith R.A. DeCandido, 2001, ISBN 0-743-49291-9.
- Resident Evil: Apocalypse - Adaptação do segundo filme, Resident Evil: Apocalypse, os eventos em cada um são histórias alternativas dentro da linha de tempo de Resident Evil 3: Nemesis. Escrito por Keith R.A. DeCandido, 2004, ISBN 0-743-49349-4.
Em um interessante momento de contradição, os livros de DeCandido parecem se referir que os eventos em Resident Evil: Genesis se passam entre os jogos Resident Evil e Resident Evil 2, apesar de Paul W.S. Anderson insistir que o primeiro filme precede os eventos ocorridos no primeiro jogo. De qualquer jeito, esse pode ser considerado um tabu, desde que isso foi determinado por muitos que o livro e os filmes ocupam seus próprios enredos alternativos, fora da história dos jogos.
Adaptações japonesas
Junto com os livros acima, vários livros sob o título Biohazard foram publicados no Japão, incluindo traduções dos livros de S. D. Perry e DeCandido. Abaixo, uma lista de livros originais lançados no Japão:
- Biohazard: The Beginning - Um livro original, lançado como parte integrante do livro The True Story behind Biohazard, publicada pela Capcom. A história serve como um prólogo para o primeiro jogo da série. No livro, Chris Redfield investiga o desaparecimento de seu amigo Billy Rabittson, um empregado da Umbrella. Escrito por Hiroyuki Aniga, 1997.
- Biohazard: The Beast of the North Sea (バイオハザード―北海の妖獣; Biohazard Hokkai no Yôjû) - Escrito por Kyu Asakura, 1998, ISBN 4-087-03067-9
- Biohazard: to the Liberty - Escrito por Suiren Kimura, 2002, ISBN 4-840-22093-X
- Biohazard: Rose Blank - Escrito por Tadashi Aizawa, 2002, ISBN 4-840-22080-8
- Biohazard - Adaptação Japonesa não ligada ao livro de DeCandido. Escrito por Osamu Makino, 2002, ISBN 4-043-52204-5

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